Quando teve que parar de correr em função de uma lesão no joelho o técnico industrial aposentado Lucindo Ribeiro, de 71 anos, não imaginava que poucos anos depois sua relação com o esporte ganharia um outro significado, ainda mais radical e impactante: andar de patins.
Ele é um dos mais de 50 participantes que vão todas as quintas-feiras para as escadarias da Praça Roosevelt, em São Paulo, e espera o professor Robson Corvo chegar para dar o start num passeio noturno emocionante que passa pelo Marco Zero da Praça da Sé, pela Estação da Luz e pelo Elevado Costa e Silva. O encontro de patinadores, que já acontece há 3 anos em São Paulo, é parte importante da mais recente “febre do patins” que se espalha pela cidade – e Corvo é um ícone desse movimento. “A maior parte das pessoas que me procura hoje para fazer aulas quer sair das academias, vem em busca de fazer um esporte ao ar livre, de adrenalina e quer principalmente fazer amigos”, conta.
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